Grécia enfrenta semana decisiva

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


A Grécia enfrentará uma semana decisiva na definição de seu futuro na Zona do Euro. Com alta instabilidade política, o país precisa decidir se aceita ou não as condições impostas pela União Europeia para receber um pacote bilionário de ajuda financeira que a impeça de quebrar.
Enfraquecido e sem o apoio da oposição, o primeiro-ministro George Papandreou aceitou deixar o comando do país se e quando um governo de coalizão fosse montado. Após reunir-se com seus ministros, Papandreou pediu ao presidente grego, Karolos Papoulias, que organizasse um encontro entre ele e o líder da oposição, o conservador Antonis Samaras. A expectativa era de que os dois acertem os detalhes da formação de um novo governo, que contaria com o apoio da oposição.
Líder do partido Nova Democracia, Samaras foi o principal pivô na iminente queda de Papandreou. Na sexta-feira, o primeiro-ministro conquistou, de forma bastante apertada, um voto de confiança do parlamento. No sábado, Papandreou tentou formar um governo de coalizão e esperava o apoio da oposição, o que não ocorreu. Durante todo o sábado e o domingo, Samaras reafirmou que seu partido aceitaria unir forças com os socialistas para aprovar o pacote de medidas austeras exigidas pela União Europeia afim de dar continuidade aos repasses financeiros que estão impedindo à Grécia de declarar insolvência. Mas desde que Papandreou deixasse o poder.
O primeiro-ministro aceitou a condição, mas apenas se um governo de coalização fosse formado. As duas principais forçar políticas discutem como montar esse governo. O partido de papandreou quer que um governo transitório seja montado e que novas eleições só sejam convocadas no ano que vem. Os conservadores exigiam que novas eleições fossem realizadas antes do final do ano.
O impasse deixou a União Europeia apreensiva sobre os efeitos que ele pode causar nos mercados nessa segunda-feira. De acordo com o comissário europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn, a Grécia precisa definir quem governará o país de maneira convincente nas próximas horas para que a confiança seja restaurada. De acordo com ele, o status grego de membro da Zona do Euro está em jogo.

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