Ou você se adapta ou está fora

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O ditado já dizia que quem não é visto, não é lembrado. Esta velha prerrogativa está mais do que atual nos tempos de internet. Agora, para sobreviver e manterem-se fortes, empresários catarinenses estão de olho nas tendências e nos hábitos de consumo do comércio online. Diante de um mercado mais competitivo e lotado de novidades, especialistas recomendam que os lojistas tradicionais precisam cativar o cliente pelas redes sociais e oferecer, ainda que em pequena escala, vendas pela internet.
Ou você se adapta ou você está fora. Isso aconteceu nos EUA, quando cadeias de lojas tradicionais fecharam as portas porque subestimaram o poder do comércio online. O empresário brasileiro precisa aprender a lição: sem tecnologia, ninguém vai conseguir evoluir , diz o diretor-geral da E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, Pedro Guasti. O comércio eletrônico deve fechar 2011 com vendas de R$ 18,7 bilhões, 26% a mais do que em 2010. Em contrapartida, as vendas de lojas físicas não devem crescer mais do que 3%.
A transformação nos hábitos do consumidor está muito além da compra online. A internet revolucionou as formas de pagamento há mecanismos que facilitam o pagamento no cartão que dispensam os caixas de lojas.
Para tentar equiparar-se, o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior, afirma que o grande desafio do comércio é oferecer estruturas, nas lojas, que possam passar informações e descrições semelhantes às encontradas na internet. Muitas vezes, o cliente vai em uma loja e o vendedor não sabe como funciona o produto.
O presidente da Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt, avalia que o empresariado de SC tem condições de ser competitivo na internet, desde que entenda que a localização não é um quesito importante para o cliente online. Em um mundo sem barreiras, a preocupação dos investidores deve estar focada em oferecer um serviço inovador.

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